Obras Sociais
Retribuir nos inspira a seguir.ColdLine e Hospital São Julião
Ao embarcar em uma jornada empreendedora, seja ela criando um negócio, fundando uma empresa ou investindo em produção, é preciso estar ciente de que se assume uma série de riscos, desafios e responsabilidades. No entanto, é fácil perder de vista a meta mais importante de todas, o fator social.
Pois afinal; qual é o valor do sucesso se não podemos melhorar nossas próprias vidas e a comunidade em que estamos inseridos?
É com esse pensamento que a ColdLine Brasil guia suas ações.
Sempre com o objetivo de cuidar do meio ambiente e investir em obras sociais de maneira contínua e significativa.
Um pouco da trajetória do São Julião
Inauguração do Hospital
Uma história marcada pela solidariedade, amor ao próximo e respeito à vida.
Inaugurado em 5 de agosto de 1941, o local fazia parte dos antigos asilos-colônias criados por Getúlio Vargas para isolar os pacientes diagnosticados com hanseníase, cujo tratamento ainda era desconhecido.
Irmã Silvia Vecellio
Nascida na Itália, ela veio para Campo Grande para dar aulas no Colégio Auxiliadora.
Ao visitar os pacientes para levar informações sobre seus filhos e vice-versa, ela se comoveu ao ver a triste situação dos doentes, ainda vivendo em um prédio deteriorado e abandonado pelo poder público.
Tomou a nobre decisão de resgatar o hospital e ajudar aqueles que mais necessitavam.
Operação Mato Grosso
A partir de 1969, voluntários italianos da Operação Mato Grosso passaram a trabalhar no antigo leprosário e participaram da recuperação física e social do São Julião.
Atualidade
Com o passar dos anos e o avanço da ciência a hanseníase passou a ser melhor controlada. O hospital São Julião torna-se referência no tratamento desta e outras doenças.
O Hospital é reconhecido pelo Ministério da Saúde pela assistência aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), recebendo prêmio de qualidade hospitalar na região centro-oeste.
A ColdLIne Brasil como parceira
A Cold Line Brasil disponibiliza gratuitamente todas as câmaras frias utilizadas pela entidade.
“Em várias ocasiões a Cold Line se fez presente e resolveu problemas sérios que nós tínhamos aqui, e tudo isso gratuitamente e com um sorriso estampado no rosto.” - relembra Bruno Maddalena (Um dos voluntários italianos que faz parte do São Julião desde 1987).
ÍNTEGRO
A maré da vida
trouxe este monstro
invisível que me persegue,
noite e dia,
reduzindo-me a farrapo humano.
Quando o quis afastar,
esmagou-me as mãos,
quando quis correr,
ceifou-me as pernas…
Cercou-me os caminhos,
mas sempre encontrei
uma brecha por onde passar
com o que me resta
e, ainda que eu seja
neste mar de sofrimento
apenas uma concha no fundo,
farei desta dor
uma pérola para o mundo.
Não quero gritar,
não amaldiçoarei
quem me humilhou,
ou teve pena de mim.
Meus amigos
são a minha força.
E a luz de Deus cobre-me de graça
e me enriquece de amor e fé,
por isso me sinto completo,
mesmo faltando-me tudo…
– Lino Villachá
Lino, foi um paciente hanseniano no São Julião, e ali faleceu em 9/7/74. Fez muitos poemas e sempre um apaixonado pela vida e pelo hospital. Hoje seu corpo repousa aos pés de uma bela árvore como desejou.
“Gostaria que repousasse o pouco que restou de meus andrajos humanos debaixo de uma árvore do São Julião, bem perto de suas raízes, para que eu receba por elas o frêmito de felicidade das folhas ao vento e o cheiro do amanhecer…”
Apóie você também esta causa!
